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8 de janeiro de 2014

Sobre a morte

Como a vida nos surpreende! Outrora éramos apenas um feto no ventre de nossa mãe, agora com o tempo já obtivemos algumas experiências que nos garantiram ou pouco de conhecimento e de crença em certos preceitos.
O acúmulo de situações em nosso dia-a-dia nos vão afastando da realidade que nos aguarda em breve(o sopro da vida se extirpando).
Muito nos emocionamos e sofremos quando um ente familiar ou uma pessoas querida nossa se vai, ficamos indignados e nos enchemos de razões para esbravejar tudo que achamos ser o certo( mas que na verdade só servirão para aplacar incompletamente nossa dor); não nos damos conta de que esse é o processo natural da vida breve e passageira dos seres humanos, somos finitos, e ora ou outra nos iremos dessa terra.
E para onde iremos? Não há certeza absoluta; conjecturas religiosas abrangem dogmaticamente uma vida após esta, e embasam por meio de escritos, ritos e cultos envoltos de fé e esperança, não podendo suportar a ideia de que a vida possa ser tão maravilhosa e bela, somente nessa brevidade de tempo; outra contraparte insiste em dizer que a vida não passa de um tempo ocasional vivido nessa terra fadada à morte, e que quando morremos, tudo se apagará e nada restará, senão sombra e escuridão e lembrança alguma de tudo isso.
Diante dessas duas linhas de pensamentos e dentro da questão da morte, me indago fortemente sobre algo: "Se a vida não passa de uma brevidade de tempo, e se somos um acúmulo evolutivo do transcorrer dos séculos, porque a natureza iria nesse decorrer nos capacitar com algo que chamamos mente/intelecto? Porque possuirmos uma consciência e uma memória? Porque obtermos conclusões e montarmos argumentos? Porque disso tudo se, após essa momentânea vida, nada sobrará?"
Dentro dessas perguntas, antes de responder, me posiciono como adepto da existência do Criador, e nessa concepção, exporei minha divagação: Se há realmente um propósito para a vida que não seja a reprodução somente, podemo-la dizer pelo fato de obtermos uma mente pensante, e essa mente nos capacitando a propositarmos algumas coisas durante nossa existência nessa terra; essa mesma mente não poderia se formar tão complexamente pelo transcorrer dos séculos, dadas as impossibilidades de sua ocorrência, e pelo fato de dentre milhares de espécies somente uma(os seres humanos) evoluírem para tal nível de poder inventar, pensar, deliberar, raciocinar, indagar, questionar, etc.; com isso me sobra a alternativa de termos sido criados por um Criador único, e este existindo, deve-se também existir algo que o explique, e sua explicação podemos encontrar na verdadeira religião(que é a que o estuda e o adora), e a verdadeira religião existindo e trazendo esse conhecimento, nos mostra que a vida não cessa com a morte, a parte cognoscível disposta à nós pelo Criador é justamente o que nos concede essa concepção divina alinhada à vida post-mortem, onde podemos racionalmente cogitarmos a existência desse Ser Criador e com isso a base para que se exista no seio do lar desse Ser, uma morada que transcende essa na qual brevemente ocupamos.